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CASO RAISSA: IML aponta inconsistências no depoimento do humorista acusado de assassinar a miss

  • Foto do escritor: santistacleber
    santistacleber
  • 10 de jun.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 11 de jun.

Reprodução (Divulgação)
Reprodução (Divulgação)

Victória Bravo


Os exames com o legista demonstraram que Raissa, de apenas 23 anos, era virgem, mas abuso ainda é investigado.


Uma coletiva de imprensa na manhã desta terça-feira (10), liderada pela delegada da Polícia Civil do Paraná (PCPR) Aline Manzatto, trouxe novas informações sobre o Caso Raissa, miss que estava desaparecida desde o último domingo (2) e foi encontrada morta.


De acordo o portal Bem Paraná, o humorista Marcelo Alves se apresentou espontaneamente à polícia na manhã da última segunda (9), em Curitiba, acompanhado de advogados. Apesar de confessou o assassinato de Raissa Suellen, de 23 anos, o IML determinou que há contradições no depoimento.


Ele confessou que estrangulou e matou a jovem após ela recusar uma proposta de relacionamento, quando uma discussão foi gerada e uma ofensa de Raissa provocou uma reação violenta do homem.


Após análises do corpo de Raissa no Instituto Médico Legal (IML), a delegada Aline Manzatto, declarou que o legista descartou a informação de que o humorista teria matado a jovem por meio de estrangulamento com o objeto conhecido como enforca-gato, como ele havia dito.


“Ele esgana ela com as mãos, talvez até tenha prensado o corpo dela. Depois, passa uma sacola asfixiando a vítima”, disse a delegada, que afirma que as declarações prestadas por Marcelo estão sendo quebradas.


Para Aline, Marcelo teria premeditado matar Raissa e ocultar o cadáver, inclusive ele contou que matou a jovem com objetos que ele já tinha em casa e usava em seu trabalho com stand-ups.


“Quando a gente foi à casa dele, não tinha nenhum desses materiais. Não tinha ferramenta, não tinha absolutamente nada. Então, isso também quebra a versão do acusado de que tudo aconteceu por acaso”, justificou.


Além disso, a lona enrolada sobre o corpo de Raissa era nova, o que demonstra uma premeditação do crime. O humorista chegou a convidar a jovem para almoçar sob falso pretexto de uma proposta de emprego em São Paulo.


Os exames com o legista, demonstraram que Raissa era virgem, mas exames para determinar abuso sexual estão sendo feitos. Existe a possibilidade de Raissa ter sido dopada antes de ser assassinada, pois não há sinais de luta corporal.


A Polícia Civil investigará o caso como crime de feminicídio, cuja pena é de 20 a 40 anos.


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Em homenagem ao Fabiano Bizetto;

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